Erisipelas e Linfedemas


Linfedema é uma tumefação de algum órgão do corpo, decorrente da perturbação ou obstrução na circulação linfática.  Consiste em um acúmulo do fluido linfático no tecido intersticial, o que causa edema, mais frequente em braços e pernas, quando os vasos linfáticos estão prejudicados. Rico em proteínas acumulados na região afetada, pode causar redução na disponibilidade de oxigênio e fornecer um meio de cultura bacteriana, resultante em linfangite. Geralmente é indolor com uma sensação crônica de peso nas extremidades afetadas.
 
Em raras ocasiões, o linfedema é evidente ao nascer. Mas, muitas vezes, aparece em fases posteriores da vida devido a causas congênitas ou adquiridas.
O linfedema congênito deve-se a um número reduzido de vasos linfáticos que são insuficientes para conter toda a linfa. As mulheres têm maior probabilidade do que os homens de ter linfedema congênito.
 
O primeiro sinal de linfedema pode ser o edema do pé, o que faz com que o calçado fique apertado no final do dia e deixe marcas na pele. O linfedema congênito agrava-se com a passagem do tempo.
 
O linfedema adquirido é mais frequente que o congênito. Aparece geralmente depois de uma grande  cirurgia, sobretudo quando é necessário extirpação de gânglios e vasos linfáticos  ou quando estes foram irradiados com radioterapia .
 
A mastectomia com remoção de gânglios linfáticos é uma das causas de linfedema (membros superiores).
 
A cicatrização de vasos linfáticos que sofrem infecções de forma repetida também podem causar linfedema, porém menos frequente, exceto em casos de filariose.
 
Em raras ocasiões, a extremidade incha exageradamente e a pele é tão espessa e enrugada que tem o aspecto da pele de um elefante (elefantíase).
 

O linfedema não tem cura. Contudo, sem tratamento, a doença não estabiliza. O acompanhamento médico especializado promove qualidade de vida para os pacientes. 

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